Incêndio criminoso. Está é a hipótese mais provável para o sinistro ocorrido, na manhã de domingo, no apartamento 101 do bloco-13 do Condomínio Cajueiro, em Feira de Santana (a 108 km de Salvador). O imóvel pertence ao advogado Firmino Ribeiro, que não estava em casa no momento em que o fogo começou.
De acordo com uma testemunha que não quis ser identificada e que estava sentada em frente ao prédio, uma mulher, que já tinha sido vista antes em companhia do advogado, entrou no edifício, acompanhada de um chaveiro. "Algum tempo depois vi o rapaz saindo e não a vi mais. Logo depois, percebemos a fumaça saindo do apartamento, então acionamos o corpo de bombeiros", lembra atestemunha.
O Corpo de Bombeiros chegou imediatamente ao local e conseguiu deter as chamas, que já haviam destruído um dos quartos do apartamento, onde inclusive foi iniciado o incêndio. "Encontramos a porta aberta, não arrombada, e o chuveiro aberto com um balde embaixo. Não sei se foi acidental ou criminoso, só a pericia poderá dizer o que houve realmente aqui", frisa o sargento Josélio, que atendeu a ocorrência.
O quarto do advogado ficou todo destruído, embora ele garanta que não tem inimigos, revelou que a pessoa tinha a intenção de prejudicá-lo, pois esperou ele deixar o local para cometer o crime. "Graças a deus não tinha nenhum documento no quarto. Vou ajudar a polícia a descobrir quem e porque fez isto", disse, acrescentando que acredita que o incêndio não tem relação com o fato de ele estar disputando uma vaga na câmara de vereadores. "Não existe conotação política não, tenho um suspeito e se ficar confirmado, a pessoa responderá criminalmente por isto", informou.
O sindico do condomínio, José Raimundo Tourinho informou que irá abrir sindicância para apurar o fato, já que não é permitida a entrada de nenhuma pessoa no condomínio sem a prévia autorização do condômino. "Se o apartamento tem interfone, o fato teria que ser comunicado ao morador, como ele não estava em casa, a pessoa teria que ter uma autorização na portaria para entrar. Vamos investigar o que aconteceu para chegarmos ao responsáveis", destacou.
Uma queixa crime foi registrada na 1ª delegacia, onde foi solicitada a perícia no local. O delegado informou que só após este resultado é que se pode revelar o que aconteceu no local.