O governador Jaques Wagner inaugurou nesta segunda-feira, 28, uma base comunitária de segurança no bairro do Baianão, em Porto Seguro (653 km distante de Salvador). Na ocasião, foi instalado também um Centro Integrado de Comunicação (Cicom), que atenderá o próprio municípios, além de Eunápolis, Itabela, Guaratinga, Santa Cruz Cabrália, Belmonte, Itapebi e Itagimirim.
A base é a 12ª implantada no estado e foi montada no mesmo modelo das outras já em funcionamento. 80 policiais foram deslocados para a unidade, que trabalhará, de início, com 12 viaturas - quatro automóveis e oito motocicletas. Além disso, câmeras de segurança estarão monitorando pontos estratégico nos bairros.
Segundo o governador, o programa Pacto Pela Vida, do qual as bases comunitárias de segurança fazem parte, é focado na diminuição dos assassinatos. "O Baianão foi o bairro escolhido por apresentar um índice de violência acima da média e eu espero que o reflexo da chegada da base seja o mesmo que tivemos em outras regiões, ou seja, uma redução substantiva dos homicídios", ressaltou.
Cicom - O Centro Integrado de Comunicação (Cicom) reúne os sistemas e servidores das polícias Civil, Militar e Técnica e do Corpo de Bombeiros em Porto Seguro. A unidade conta também com 17 atendentes de uma central telefônica, câmeras fixas e computadores.
O contato com as unidades policiais nos municípios de Eunápolis, Itabela, Guaratinga, Santa Cruz Cabrália, Belmonte, Itapebi e Itagimirim é feito por meio de 93 rádios e a central pode ser acessada pela população através do número 190.
Como parte do programa Pacto Pela Vida, a metodologia de policiamento de bases comunitárias trabalha de forma integrada com a comunidade, levando, além de mais segurança, qualidade de vida para população. Das 12 bases comunitárias de segurança instaladas no estado desde 2011, sete estão em Salvador.
De acordo com o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, houve diminuição média de 50% dos crimes de homicídios onde as bases já foram instaladas, números superiores a outras regiões onde há polícia comunitária no Brasil.
"Não adianta todas as prisões que a Secretaria da Segurança Pública vem fazendo destes líderes do narcotráfico se o território não estiver ocupado pela polícia. Nós entramos com a polícia e com a segurança para que outras ações sejam executadas a partir deste processo, evitando que os jovens sejam aliciados pelos traficantes", explicou.