O governador avisou em Brasília que não concorda com a decisão
A exclusão da energia eólica do próximo leilão, o A-5, que vai contratar projetos que entrarão no mercado dentro de cinco anos, acendeu o sinal de alerta no governo baiano. A matriz que produz a partir dos ventos, limpa e abundante na Bahia, estaria perdendo espaço para o carvão, cujo impacto no meio ambiente dispensa maiores comentários.
O governador Jaques Wagner avisou em Brasília que não concorda com a decisão e negocia uma solução para o assunto. Como ele mesmo diz, não é de ficar expondo as divergências que tem com Brasília, mas o Estado não engole a mudança.
"Eu evidentemente não concordo com esses últimos cortes que tivemos. É energia limpa. Eu sei que tem o problema da instabilidade, que a óleo ou a carvão não tem. Estou discutindo com o governo federal, agora o meu estilo todo mundo sabe como é, estou discutindo por dentro", diz.