Homem teria cometido o atentado por não aceitar o fim do relacionamento com Camila
A Justiça decretou, a pedido do Ministério Público estadual (MP-BA), a prisão preventiva de Anderson de Oliveira Lopes, acusado de atirar um artefato explosivo, fabricado por ele, dentro de uma lanchonete no último dia 8 de agosto, em Jacobina (a 330 km da capital).
A explosão deixou cinco pessoas feridas, entre elas, uma criança e uma adolescente.
A decisão do juiz Joanisio Dantas Júnior acatou os argumentos da promotora de Justiça Milena Moreschi de Almeida, autora do pedido de prisão, e da denúncia contra Anderson, de que a permanência dele em liberdade poderia afetar a ordem pública e a instrução criminal.
Ex-namorada
A promotora destaca que uma das vítimas, a ex-namorada de Anderson, teria se mostrado temerosa por ele continuar solto, com receio de falar sobre o acusado.
De acordo com o inquérito policial que fundamenta a denúncia do MP, Anderson arremessou o artefato (uma bomba junina, amarrada a uma garrafa pet cheia de gasolina) por não aceitar o término do namoro.
No momento do atentado, a ex-namorada se encontrava acompanhada do pai e de mais três pessoas, dentro do estabelecimento. As vítimas sofreram queimaduras de 1º e 2º graus e a lanchonete ficou destruída. Anderson é acusado de tentativa de homicídio, por motivo torpe.

Lanchonete fica localizada na Praça Dois de Julho (Foto: Bahia Acontece)