Neste sábado, 4, no dia do padroeiro São Francisco das Chagas, católicos de Barra, cidade margeada pelo rio homônimo e seu afluente, rio Grande, começam a programação com uma procissão fluvial com a imagem do santo.
Em seguida os devotos participam de uma missa campal, rezada pelo bispo diocesano frei Dom Luiz Cappio, em frente à catedral. Esta missa, que tradicionalmente era rezada em uma embarcação tipo balsa e acompanhada pelos fiéis de outras embarcações e da margem, este ano foi transferida por causa do baixo nível do calado próximo ao cais da cidade.
Frei Luiz, que faz aniversário hoje, desde a década de 70 defende a preservação de matas nativas e nascentes em todos os rios que fazem parte da bacia hidrográfica, se refere á data em clima de tristeza "por ver o rio, que já vimos tão vigoroso, no estado em que se encontra".
O religioso conclamou os devotos a rezar pelo "santo da natureza e da ecologia, para que sempre olhe pelo rio de seu nome e pelo povo do seu rio, não permitindo que a falência e morte extinga aquele que é "Pai e Mãe" de todos os ribeirinhos, nosso querido Velho Chico".
As homenagens ao padroeiro serão encerradas na cidade com uma procissão terrestre pelas ruas do centro histórico a partir das 17h, seguida de outra missa campal em frente a catedral.