A 2ª Promotoria de Justiça de Mata de São João, que abriu um inquérito civil para apurar as denúncias sobre o lixão clandestino, aguarda a realização de perícia no local, na próxima terça-feira, para tomar novas providências sobre o caso.
A titular da instância, promotora Márcia Pimentel Farias, já pediu à prefeitura de Mata de São João, desde novembro, informações sobre o terreno. Até o fechamento desta edição, no entanto, o município não havia respondido à questão.
A gestão municipal tem até o dia 20 de junho para se explicar ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), segundo a promotora. Ela informou, ainda, que o Inema, após a vistoria no local, deu prazo de 60 dias para a interdição das atividades no terreno.
"Foi constatado pelo Inema que a área pertence a um particular e foi arrendada pelo município de Mata de São João", revelou a titular da 2ª Promotoria de Justiça da cidade, em resposta a e-mail enviado pela equipe de reportagem.
Márcia Pimentel é a segunda promotora que lidera o caso desde que o Ministério Público recebeu a denúncia, no fim de 2015.