Ao todo 33 municípios serão beneficiados com as policlínicas
Com investimentos de R$ 40 milhões a Bahia vai ganhar mais duas policlínicas. A construção das duas unidades foi autorizada pelo governador Rui Costa nestas segunda-feira, 16 e terça, 17. Os novos equipamentos serão instalados em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) e outra na região de Alagoinhas, a 124km de Salvador, e vão atender mais de 1,7 milhão de baianos, de 33 municípios.
A construção das policlínicas são resultado da formação de consórcios de saúde entre o governo do estado e os municípios. “Estamos construindo um novo marco da saúde pública na Bahia, pensada, planejada e executada de forma coletiva, por cada região, garantindo qualidade de atendimento e rapidez a um custo mais baixo para os municípios”, afirmou Rui.
De acordo com o governo, a unidade em Simões Filho atenderá a 15 municípios da RMS, com exceção da capital, e será construída em um terreno na via marginal à BR-324. Já a policlínica em Alagoinhas abrangerá 18 municípios (cerca de 553,4 mil habitantes) e será erguida em um terreno atrás da Câmara de Vereadores.
O prefeito de Candeias, Pitágoras Ibiapina, que também é médico, avalia a importância do investimento para os municípios da RMS. “Existe um grande gargalo para os nossos pacientes, mas acredito que esta policlínica implantada dentro da nossa região vai servir para garantir a demanda de todos estes pacientes”, comentou.
Já o prefeito de Conde, Dudu Vieira, acredita que a policlínica em Simões Filho vai representar economia e eficiência para o sistema público de saúde. “Na nossa cidade, a população vem sofrendo bastante. É um desafio nosso melhorar esse serviço de saúde e iniciativas como essa aumentam a possibilidade de nós alcançarmos este objetivo, amenizando o sofrimento dos moradores”.
Atualmente, quatro policlínicas regionais de saúde estão em construção e com obras aceleradas em Jequié, Teixeira de Freitas, Irecê e Guanambi. A manutenção será compartilhada entre o Estado, que financiará 40% dos custos, e os municípios consorciados, que vão cobrir os 60% restantes, proporcionalmente à sua população, informou o governo.