Guilherme Santos, 7 anos, aguarda doador de medula para vencer a leucemia
A família de Guilherme Sacramento, de 7 anos, segue em campanha para aumentar o número de doadores de medula óssea na Bahia. A criança luta contra uma leucemia desde setembro, e a ação dos parentes nas redes sociais foi tema de reportagem de
A TARDE no mês passado.
“Esse é o melhor momento dele, as células cancerígenas estão negativas. Se surgisse um doador [compatível], a operação seria feita”, conta a tia de Guilherme, Priscila Karina, que realiza campanha na quarta-feira, 13, às 9h, na frente do Hospital Santo Antônio. No local, um posto da Hemoba faz a coleta.
Entre janeiro e agosto deste ano, 71 doações de medula óssea foram feitas na Bahia, um aumento de 11% em relação ao ano passado.
Segundo Priscila, a maior dificuldade em incentivar a doação é a falta de informação. “As pessoas acham que dói ou que vai tirar um órgão delas”. A medula óssea é um líquido que fica dentro do osso e há dois métodos para a retirada. Um deles se assemelha a um exame sanguíneo.
Informações sobre transplantes
Notificação - É necessário avisar a família sobre o interesse em doar os órgãos. Não há mais o registro no RG
Morte cerebral - Só com a morte encefálica diagnosticada é possível doar órgãos como coração, pulmão e rim
SUS - Na Bahia, 93% dos transplantes são feitos pelo SUS
Fila - A fila respeita três fatores: compatibilidade do grupo sanguíneo, tempo de espera e gravidade da doença