Um dos principais problemas que dificultam o tratamento é, segundo a coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose da Bahia, Maria Aparecida Rodrigues, o abandono. Segundo a Sesab, essa taxa chegou a 7,8% em 2015.
Maria Aparecida contou que dentre os motivos de abandono está uma falsa sensação de cura. “A pessoa tem uma melhora e acha que está curada. Isso pode ajudar a criar mais resistência às drogas utilizadas”. Um tratamento convencional, segundo ela, dura cerca de seis meses. No caso de resistência, pode chegar a até dois anos.
Há ainda dificuldades como falta de alimento e de recursos financeiros para se deslocar até o local do tratamento. “Nossa taxa de cura está em torno de 61%, mas levando em consideração os abandonos, transferências e óbitos”, ressaltou a coordenadora.
A tuberculose, segundo o Ministério da Saúde, é uma doença infecciosa e de transmissão aérea. Por ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes. O principal sintoma é a tosse na forma seca ou produtiva por três semanas ou mais. Há outros sinais como febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço/fadiga.