Pesquisadora olha microscópio em laboratório da Ufba
Em nota, a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsb) informou que, por ter iniciado suas atividades em 2014 é uma das mais impactadas porque o quadro de docentes está sendo formado com aumento gradual de pesquisadores doutores que desenvolvem pesquisa.
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“Com pouca verba é impossível investir adequadamente em todas as frentes, logo os setores de pesquisa são obrigados a diminuir o passo. As universidades federais novas têm o agravante de não poderem competir em pé de igualdade por investimentos da Capes e CNPq, por exemplo, com instituições já consolidadas, com reconhecido histórico de produção de ciência e tecnologia”, ressaltou, em nota, a Ufsb.
Comemoração e luta
Para o professor da Faculdade de Educação da Ufba e conselheiro da SBPC Nelson Pretto, o crescimento dos números de pesquisas nos últimos anos é um dos motivos de comemoração na data que celebra a Ciência e o pesquisador. “Nossa comemoração tem que ser com muita luta, pois não podemos aceitar os ataques que estamos tendo em todas áreas”, lamentou o docente da universidade.
Procuradas por A TARDE, a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-Bahia) não responderam até o fechamento desta edição. A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) também não respondeu aos e-mails enviados pela reportagem.