Segundo a polícia, Adriano Magalhães atuava junto ao Escritório do Crime | Divulgação
A morte do ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega, na manhã deste domingo, 9, no município de Esplanada, no interior da Bahia, repercutiu nacionalmente. Foragido da Justiça do Rio de Janeiro, ele era investigado há mais de um ano por diversos crimes, inclusive, suspeito de envolvimento nas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.
No Twitter, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) questionou a ação policial. "Queima de arquivo? Mataram miliciano amigo de Flávio Bolsonaro. Miliciano ligado a Flávio Bolsonaro é localizado e morto em operação na Bahia", postou o parlamentar, antes de direcionar o questionamento ao ministro Sergio Moro: "E aí Moro? Quem matou Marielle? Você não prendeu o Capitão Adriano e ele foi morto como queima de arquivo. Você sequer colocou o nome dele na lista dos mais procurados. Haverá luto ou alegria na família Bolsonaro?".
O PSOL, partido de Marielle, também se manifestou e informou que cobrará esclarecimentos sobre a ação policial na Bahia.
Ação em Esplanada
Conforme nota divulgada pela SSP-BA, o criminoso passou a ser monitorado por equipes da SI, após informações de que ele teria buscado esconderijo na Bahia. Nas primeiras horas da manhã ele foi localizado em um imóvel, na zona rural de Esplanada.
No momento do cumprimento do mandado de prisão ele resistiu com disparos de arma de fogo e terminou ferido. Ele chegou a ser socorrido para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos. Com o foragido foi encontrada uma pistola austríaca calibre 9mm.