Em sua primeira fase, o PAD conta com 840 sistemas já implantados no país | Foto: Divulgação
O Programa Água Doce (PAD) é uma política pública permanente de acesso à água de boa qualidade para o consumo humano, que incorpora implantação e gestão de sistemas de dessalinização, principalmente em comunidades rurais do semiárido, em todo território nacional. Na Bahia, foram implantados 285 dessalinizadores, com investimento de R$ 65 milhões, garantindo água boa e de qualidade para 70 mil pessoas que vivem no semiárido.
Em sua primeira fase, o PAD conta com 840 sistemas já implantados no país, com um investimento de R$ 287 milhões.
O Encontro Estadual do Programa, em sua quinta edição, foi realizado de maneira virtual devido à pandemia da Covid-19. Nesta ocasião, foram reunidos gestores nacionais, estaduais e municipais, bem como representantes das comunidades beneficiadas pelo programa em todo estado.
“A Bahia, rota para o Nordeste, é uma região muito sofrida por conta da seca. Historicamente tivemos um desenvolvimento muito centralizado, que precisa de políticas públicas consistentes e tendo como eixo o desenvolvimento sustentável local, meta dessa secretaria. E, sem o componente água, entendemos ser impossível promover este desenvolvimento. Portanto, gostaria de parabenizar toda a equipe estadual do programa, que não só consegue executar esta política de forma eficaz, mas está envidando todos os esforços para ampliar o alcance do PAD para novos municípios e localidades”, afirmou a chefe da pasta do Meio Ambiente (Sema), Cássia Magalhães.
“Esse programa é uma linha auxiliar importante para que nós possamos cumprir as metas impostas nestes documentos visando o desenvolvimento sustentável do Século 21”, finalizou.
“Atualmente nós temos uma capacidade instalada para produzir cerca de 3,2 milhões de litros de água por dia, com possibilidade de avançar na utilização de agricultura biossalina por meio de unidades demonstrativas do programa Água Doce e utilização de energia solar para alimentar os sistemas implantados pelo programa”, afirmou Alexandre Saia, coordenador de Dessalinização de Águas do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).