Galpão onde estava armazenado os fogos de artifício fica próximo de residências | Foto: Divulgação | CBMBA
A explosão na empresa Cielo Pirotecnia na tarde desta segunda-feira, 9, além de assustar moradores e deixar duas pessoas feridas em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), causou um prejuízo de R$ 10 milhões, segundo o responsável pelo negócio, Ricardo Ferreira.
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Havia cerca de uma tonelada de fogos classe D, que estão incluídos fogos com mais de 2,50 gramas de pólvora; foguetes, com ou sem flecha, cujas bombas contenham mais de seis gramas de pólvora; baterias; morteiros com tubos de ferro e demais fogos de artifício.
Ele negou também que a empresa seja irregular. "Somos totalmente licenciados pelo exército e pelos órgãos competentes, temos mais de 12 anos no mercado", disse ao Portal A TARDE. Ainda não se sabe o que causou o acidente.
Ricardo explica ainda que o local que aconteceu o acidente é um depósito e, por conta da pandemia, o abastecimento estava retornando agora, em preparação para as festas de fim de ano.
"Agora que estavam voltando com as mercadorias, como aconteceu esse fato, perdemos todo o equipamento que havia chegado. Apesar disso vamos manter nossos compromissos com as prefeituras e demais empresas privadas", explicou.
O galpão onde estava armazenado os fogos de artifício fica próximo de residências e também de uma mata fechada. Um dos receios é que o incêndio atinja os cabos de energias localizados na região.
A sede da empresa fica também em Simões Filho e o escritório está localizado em Lauro de Freitas, também na RMS.