Cármen Lúcia ainda não se pronunciou sobre o pedido
O pedido do habeas corpus em favor do vereador Marco Prisco, líder da greve da PM na Bahia que terminou na última quinta-feira, 17, passará a ser avaliado pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, de acordo com o advogado Tiago Dinoemerson, que faz parte da equipe que defende Prisco.
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Inicialmente, divulgou-se que o pedido de soltura do presidente da Associação de Soldados, Bombeiros e seus Familiares (Aspra) seria analisado o presidente Joaquim Barbosa, mas após sorteio interno, o caso foi encaminhado para o ministro Ricardo Lewandowski. Como ele está viajando, o processo foi repassado para a ministra Cármen Lúcia.
O advogado diz que o pedido já está sendo analisado pela ministra, mas que ela ainda não se pronunciou. A expectativa é que a decisão seja divulgada até segunda, 21 , quando termina o plantão do feriadão.
Segundo o defensor, Prisco está "bastante abatido pelas circunstâncias da prisão. Ele nunca pensou que seria preso assim, com mais de cinquenta policiais, helicópteros, parecia guerra. E ele estava celebrando o feriado da Páscoa com os (três) filhos menores".
O vereador foi detido na última sexta, 18, em um resort em Costa do Sauípe, no litoral norte baiano. Ele está detido no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
Prisco responde a uma ação penal por oito crimes relacionados à greve de 2012, quando também ficou à frente da liderança do movimento.