Cerca de 20 agentes penitenciários terceirizados fazem paralisação em frente ao conjunto penal de Lauro de Freitas, nesta quinta-feira, 13 de novembro. Segundo os manifestantes, 70 dos 129 funcionários aderiram aos protestos devido ao atraso nos salários, ausência de reajuste e adicional por insalubridade.
O gerente de operações da empresa terceirizada Yumatã, Geovan Damasceno, reduz o número de manifestantes a 21, situação que para ele, não prejudica a normalidade do funcionamento. As visitas e alimentação são realizadas nesta manhã, mas os integrantes dos protestos dizem que três agentes fazem a segurança no pátio, quando o correto seriam dez, o que, de acordo com o sindicato, facilitaria uma rebelião dos presos.
Geovan Damasceno também confirmou a legitimidade da paralisação. Os salários ainda não foram pagos no mês de novembro por atraso no repasse do governo a empresa terceirizada. Apesar do repasse do estado ter sido publicado no Diário Oficial desta quinta-feira, o pagamento só deve sair na próxima semana. No mês de outubro, o salário foi dividido em duas parcelas, com a primeira paga no dia 13.
*Com redação de Pedro Caribé, do A TARDE On Line