A misteriosa mortandade de peixes que tem assolado alguns trechos da Baía de Todos os Santos desde 8 de março está deixando apreensivos os pescadores locais. Ontem, em Salinas da Margarida, no Recôncavo baiano, cerca de 500 pessoas se reuniram com representantes dos governos municipal e estadual para avaliar a situação. Mais de 50 toneladas de peixes mortos já foram encontradas. Os resultados sobre a causa das mortes são aguardados para os próximos 15 dias.
Nós admitimos que é muito tempo, mas é o necessário para que se identifique com precisão de que natureza é a contaminação. Enquanto isso não acontece, não podemos liberar o consumo dos peixes e mariscos para vocês, explicou à comunidade a diretora do Centro de Recursos Ambientais (CRA), Beth Wagner.
A diretora do CRA procurou tranqüilizar os moradores, informando que continuam a ser realizadas as investigações a respeito da causa da morte dos peixes. Ela afirma que a origem tanto pode ser química industrial (vazamento oriundo das indústrias do entorno da Baía de Todos os Santos), quanto química orgânica, causada por substâncias liberadas por algas fenômeno popularmente conhecido como maré vermelha.
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