Alta definição
Após o grande sucesso do documentário Planeta Azul, a equipe da BBC passou mais quatro anos filmando Planeta Terra, série que retrata animais selvagens em todo o planeta. Trata-se da primeira série da BBC a ser filmada em alta definição. Narrada por David Attenborough, a série, segundo seu editor, é o retrato mais atualizado de nosso planeta. Entre os achados da série está a caverna de Lechuguilla, no Novo México (Estados Unidos), descoberta em 1986. Ela tem formações incríveis de gelo e um ecossistema muito frágil. A Sala do Candelabro inclui seis metros de gelo pendurados no teto.
Erros em exame
Estudo realizado na Suécia indica que os resultados de pelo menos 10% dos exames para o diagnóstico de câncer no seio são exagerados. Segundo artigo sobre o assunto publicado no British Medical Journal, os pesquisadores do hospital universitário de Malmo basearam suas conclusões analisando mais de 42 mil mulheres que foram examinadas entre 1976 e 1986. O termo diagnóstico excessivo é aplicado em casos de câncer que não seriam detectados ao longo da vida de uma pessoa se os exames não fossem feitos. O resultado, então, poderia levar a tratamentos agressivos desnecessários, como cirurgia ou radioterapia.
Mamografias
Foram examinadas as mamografias de 42.283 mulheres entre 55 e 69 anos de idade realizados no país em um período de dez anos. E as condições físicas dessas mulheres foram acompanhadas até 2001. Estudos anteriores estimavam a percentagem de diagnósticos excessivos em até 54%, embora pesquisas mais recentes tenham diminuído a cifra para 1%. A argumentação a favor da mamografia, segundo especialistas britânicos, é que os benefícios dos exames superam os riscos de diagnósticos excessivos.
Benefícios do chá
Parece que são infinitas as virtudes do chá verde, que já demonstrou ação protetora do organismo contra diversos tipos de câncer, entre eles os de cólon, pulmão, estômago e pâncreas. Pois agora ele encorpa o currículo com os resultados de um estudo levado a cabo por cientistas japoneses: o chá verde também protege o cérebro, ajudando a conter o declínio cognitivo e o avanço da demência senil. O estudo foi feito por cientistas da Universidade de Tohoku e os resultados publicados na última edição da American Journal of Clinical Nutrition.
Protetor do cérebro
Experiências anteriores realizadas em cobaias de laboratório já haviam demonstrado que certos compostos do chá verde (sobretudo os polifenóis, que representam de 30% a 42% da matéria seca do chá) têm a capacidade de proteger o cérebro de doenças degenerativas como Alzheimer e Parkinson. Pois desta vez os cientistas da escola de medicina da Universidade de Tohoku quiseram confirmar se os efeitos seriam os mesmos em seres humanos. Eles selecionaram 1.003 adultos de mais de 70 anos e pediram para que detalhassem sua alimentação do mês anterior, seu estado de saúde física e seus hábitos de vida. Depois disso, os cientistas compararam o resultado com o nível de consumo semanal de chá verde.
TV e hiperatividade
Ao contrário do que diziam estudos anteriores, crianças que passam grande parte de seu tempo diante de aparelhos de TV não desenvolveriam problemas de comportamento na escola, afirmaram pesquisadores à agência Reuters. Se há uma ligação, seria o fato de que pais esgotados de crianças hiperativas têm uma tendência maior a deixá-las assistir TV para conseguirem um descanso. A TV em si não provocaria o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAIH), disseram pesquisadores da Universidade Texas Tech (EUA).
Deficit de atenção
A descoberta de que a TV não causa deficit de atenção baseia-se numa pesquisa com pais e professores de 5 mil crianças norte-americanas ao longo de dois anos para determinar se o hábito de ver TV no período em que os alunos estão no jardim da infância faria aparecer casos de TDAIH no primário. Os resultados do estudo atual não indicam a presença de uma relação importante entre a exposição à TV e problemas subsequentes de atenção, afirmou o estudo publicado na Pediatrics, revista da Academia Americana de Pediatria. Isso contradiz a conclusão de um estudo de 2004 divulgado pela mesma publicação, possivelmente devido a diferenças na metodologia adotada, afirmaram os autores.