Esmola e servidor
Quero parabenizar pelo editorial de 31/1, Esmola e servidor. Até que enfim uma voz se levantou a favor da classe. Espero que seu eco tenha chegado aos parlamentares e presidente da República, eleitos, inclusive, com votos dos servidores públicos federais, e surta algum efeito positivo. Se há 11 anos, não há dinheiro para pagar o funcionalismo federal, por que contratar novos servidores com vencimentos mais latos, em detrimento dos já existentes? A Constituição determina que os vencimentos e proventos sejam reajustados anualmente. Por que os parlamentares não exigem o seu cumprimento? Mas o dinheiro do povo é somente para corrupção e interesses pessoais. Que A TARDE, com toda a sua independência, continue nos defendendo. As urnas vêm ai.
Anselmo Andrade
Salvador BA
Absurdos em avenida
Quando e o que esperam as autoridades para enxergar o crime brutal que é a chegada da Av. Luís Eduardo Magalhães à Av. Paralela? São inúmeras as irregularidades, como a superelevação do traçado invertida. No lugar de equilibrar o veículo na pista, lança-o para o abismo, sem contar que é em declive, o que faz o veículo desenvolver velocidade sem aceleração. Outro forte motivo é que ocorre o estrangulamento da pista, reduzindo-a bruscamente de três faixas para duas exatamente na entrada da curva. Todos sabemos que não se deve brecar o veículo na entrada das curvas, porque se tira toda a estabilidade do carro, anulando o recurso do diferencial. E tudo isso o chofer é obrigado a praticar! Quem são os responsáveis? Que engenharia liberou tal absurdo? Se não houver consciência imediata, todos os dias teremos inocentes pagando pela incompetência dos irresponsáveis criminosos técnicos.
João Odin de Vasconcelos
Salvador BA
Mussurunga desprotegida
A beleza do ambiente natural de Mussurunga contrasta com a degradação do ambiente urbano. A falta de manutenção do patrimônio público e de segurança contribui para caracterizar o subdesenvolvimento da comunidade. O único módulo policial que existia foi desativado. O apelo dos moradores ao governo do Estado por mais segurança pública nunca foi atendido. O comércio, principal fonte de renda, trabalho e emprego da comunidade, é o maior prejudicado, não só pelos impostos, mas também pelos assaltos. Na Praça da Bandeira, a imagem de Nossa Senhora da Luz da Vitória, padroeira do bairro, está ausente. Se a Bahia é de todos os santos, encantos e axé, Mussurunga vive outra realidade, desprotegida. Sem costume e sem tradição, nenhuma cultura se estabelece, nenhum desenvolvimento se sustenta, nada enriquece. Na linguagem popular, em Mussurunga, nada vai pra frente, nada cresce.
Marco Antonio de Jesus da Silveira
Salvador BA
Se fosse em bairro comum?
Sobre a grande ação da Polícia Militar no assalto do domingo passado, me ficou uma pergunta: caso a ocorrência fosse num bairro comum, a ação seria com a mesma rapidez e eficiência? Fica a pergunta. Eu tenho a minha resposta.
Jorge Ritter
Salvador BA
Perícia médica ou mediúnica
Nas campanhas para prefeito e presidente da República, os candidatos prometeram mundos e fundos. Só que, depois de eleitos, esqueceram as promessas. Em Salvador, que foi prometido que os postos de saúde teriam ambulâncias e até UTIs volantes, o atendimento é ruim, obrigando um filho a levar o pai, de 68 anos, para clínica particular. Ele tinha dinheiro. E os outros? No âmbito federal, o então ministro Berzoini, da Previdência, mandou que os idosos, até com mais de 100 anos, se deslocassem para um recadastramento. Agora, o atual governo criou o Copes, com a tal alta programada, como se fosse coisa infalível, ou não variasse de pessoa para pessoa, voltar ao trabalho. Sem demérito para os espíritas, até por respeito, isso é perícia médica ou mediúnica?
José Silva Gazar
Salvador BA
Cartas para esta coluna devem ser dirigidas a Espaço do Leitor - Redação de A TARDE - Rua Professor Mílton Cayres de Brito nº 204, Caminho das Árvores - Salvador - BA - CEP 41822-900, ou ao e-mail espacodoleitor@atarde.com.br Devem conter até 10 linhas em corpo 12, com endereço e telefone. Reconhecer a firma quando se fizerem acusações e denúncias. A publicação das cartas poderá ser integral ou parcial, a critério da editoria.