Lado fraco da corda
Ao ler, em 5/2, dia do meu aniversário, recebi um péssimo presente: a notícia que o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia baixou portaria determinando que os servidores informassem quem os nomeou. O presidente anterior havia baixado também portaria nesse sentido, só que eram os magistrados que tinham de informar os nomes de seus apaniguados. Não obedeceram. Agora, o novo presidente resolve usar o lado mais fraco da corda. Lamentável. Quanto ao fato de juiz casar com servidora já nomeada, não vejo como nepotismo.
Antônio Roberto Santana Nunes
Lauro de Freitas - BA
Projeto bonitinho
Existe um projeto bonitinho que pretende defender a intimidade dos cidadãos, impedindo que provas gravadas sem conhecimento do acusado, sejam divulgadas pelos meios de comunicação ou utilizadas em processos legais mesmo que o autor das gravações seja um dos interlocutores. São tão bonzinhos esses legisladores! Caso já estivesse aprovada, a TV Globo não poderia veicular a matéria sobre o turismo, às custas do município, dos vereadores de uma cidadezinha do interior do Brasil em hotéis da Foz de Iguaçu, sem se sentir ameaçada por um processo judicial. Afinal, a lei será mesmo para proteger os cidadãos de bem ou os pilantras faladores?.
José Renato M. de Almeida
Salvador - Bahia
A polícia sumiu?
Quero alertar as autoridades quanto ao grande número de assaltos nas festas populares. Na Lavagem do Bonfim, presenciei vários assaltos aos baianos e turistas que curtiam a festa; achei o policiamento fraquíssimo e sem a ação enérgica de outros anos. Achei que isso aconteceu por acaso, mas, na Festa de Iemanjá, foi bem pior, houve vários assaltos, principalmente a turistas. Os ladrões ficavam sempre no mesmo local e quem passava era depenado. Uma das cenas foi a de um turista que brigava com o assaltante e ninguém fazia nada. Em frente, havia um praticável da PM com apenas um policial observando, pois sozinho ele não poderia fazer nada contra uma multidão de larápios. O que está acontecendo com a polícia? Sumiu? Ou está boicotando as festas populares para manchar a imagem da prefeitura e da cidade?
Edson Júnior
Salvador - BA
Respeitar direitos
Depois de anos de sofrimento conseguimos junto ao MP que o Candyall Gueto Square saísse do Candeal, pelos inúmeros problemas causados à população local, mas, como diz o ditado, rei morto, rei posto ou a felicidade dura pouco, um terreiro de candomblé sabe aquele da música Dandaluna (bem pertinho da entrada do Gueto? - assume agora o posto de incômodo-mor. Não se trata de preconceito, e sim de respeito à cidadania. No dia 2 de fevereiro, um foguetório irrompeu pelo Vale do Candeal às 5 da manhã e continuou por vários minutos, sendo substituído por uma batucada infernal, que também se prolongou bastante, acordando todos. Se o cidadão não tem direito de dormir dentro da própria casa, vai ter direito a quê? Respeitar o direito do outro é condição básica para se viver em sociedade com decência.
Eduardo Sampaio
Salvador - BA
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