Doença febril aguda, a febre amarela tem curta duração - 10 dias, no máximo - e pode levar as pessoas infectadas a óbito. Os seus principais sintomas são dores por todo o corpo, hemorragias em áreas como nariz e gengiva, por exemplo, vômito e icterícia (quando os olhos e peles apresentam cor amarelada), segundo o Ministério da Saúde. Os pacientes também costumam sentir calafrios e, muitas vezes, náuseas.
Não existe um tratamento específico para a doença e a melhor forma de evitar problemas é procurar um posto de saúde mais próximo para ser imunizado. A vacina pode ser tomada a partir dos nove meses de idade, mas nem todas as pessoas estão aptas, como as gestantes. Para quem pretende viajar para uma área de risco, deve tomar a vacina com dez dias de antecedência e o intervalo entre uma dose e outra não pode ser menor do que dez anos.
A doença se apresenta como Febre Amarela Silvestre (FAS), tendo como principal vetor os mosquitos dos gêneros Haeamgogus e Sabethes, e a Febre Amarela Urbana (FAU), cujo transmissor é o mosquito Aedes aegypti, também responsável pela disseminação da dengue. No Brasil, o último registro da FAU foi em 1942.
A forma mais encontrada no país é a silvestre, já que os mosquistos Haeamgogus e Sabethes são encontrados em matas. Os últimos registros dão conta desses casos nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Bahia, além do Distrito Federal. Os macacos (primatas não humanos) são hospedeiros naturais, mas não transmitem a doença por qualquer tipo de contato para as pessoas não imunizadas. Não existe transmissão de pessoa para pessoa.