Do
A Tarde On Line
Os funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reuniram-se nesta segunda-feira e decidiram continuar a greve, deflagrada em nível nacional no dia 22 de fevereiro. Com isso a liberação das cargas no Porto de Salvador continua prejudicada.
A categoria, que volta a se reunir nesta quarta-feira, 15, às 10 horas, reivindica, entre outros pontos da pauta, a equiparação salarial aos funcionários que ingressaram no órgão no último concurso. A diferença entre o que a gente ganha e o que os novos contratados recebem é de 50%. Eles também recebem gratificação de 75% sobre o salário, que a gente não tem, compara o fiscal da Vigilância Sanitária Marcos Antônio Bonfim.
Segundo diretor do Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde, Trabalho e Previdência no Estado da Bahia (Sindiprev), Evilásio Pereira, a categoria vai solicitar uma audiência com representantes da Capitania dos Portos para esclarecer a liberação de cargas no Porto de Salvador sem a devida fiscalização da Anvisa. Ele afirma que, mesmo com a ausência de fiscais, as mercadorias continuam a ser liberadas.
Com os servidores do órgão parados, são prejudicados, além dos serviços no porto e toda regulamentação, controle e fiscalização de produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública, o da vacinação obrigatória contra febre amarela para viagem a locais que exigem o atestado. Em todo o país, estão em greve os funcionários da Anvisa em São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Pernambuco e Alagoas. Além destes, estão em mobilização Roraima, Paraná, Minas Gerais e Espírito Santo.