Crianças diagnosticadas com problemas como hérnia, fimose ou cisto poderão ser atendidas no 4º Mutirão de Cirurgia Pediátrica, que realizará gratuitamente intervenções cirúrgicas de pequeno e médio portes. Os procedimentos serão feitos por cirurgiões voluntários no dia 21 deste mês. Para confirmar a participação no mutirão, no entanto, os pais ou responsáveis devem inscrever os filhos até o dia 20.
No ato da inscrição, as famílias devem levar o documento de identificação da criança (RG ou certidão de nascimento). De acordo com a presidente da Associação Bahiana de Cirurgia Pediátrica, Socorro Mendonça, os pacientes serão examinados no mesmo dia em que se inscreverem por um cirurgião, que solicitará exames necessários e encaminhará a criança para o mutirão, caso seja indicada a cirurgia.
Ainda segundo Socorro, os procedimentos, como hérnias umbilical e inguinal, hidrocele (líquido anormal dentro do saco escrotal), fimose, criptoquirdia (testículo não descido) e retirada de sinais e cistos, serão feitos sem a necessidade de internação dos pacientes.
Para se cadastrar, é preciso se dirigir ao Hospital Martagão Gesteira, no Tororó, de segunda a sexta pela manhã e à tarde. A inscrição também pode ser feita no Hospital da Criança das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), Largo de Roma, na segunda, quarta e sexta-feira, pela manhã, ou segunda, terça e sexta, no turno vespertino. Para quem mora no interior, a opção é o Hospital Octávio Pedreira, em Santo Amaro da Purificação, que faz o atendimento no sábado pela manhã.
Conforme diz Socorro, a iniciativa pretende diminuir as filas para realização de cirurgias pediátricas. A ação é importante porque permite que sejam atendidos casos simples no mutirão, desafogando os hospitais para cirurgias mais complexas, destaca a presidente.
Segundo ela, em Salvador apenas dois hospitais estão aptos a realizar cirurgias pediátricas, gerando uma carência na região. A expectativa é que este ano o número de atendimentos no mutirão supere o do ano passado, com 150 crianças atendidas. Socorro alerta que quem não conseguir realizar o procedimento agora pode procurar os hospitais em outra época.