A Revista Muito deste domingo traz na capa uma reportagem sobre os mais antigos sítios arqueológicos das América. E eles estão na Bahia. Pelo menos é o que diz Maria Beltrão, arqueóloga, paleontóloga e geóloga carioca. Ela é professora-doutora de arqueologia do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro e foi uma das coordenadoras da missão franco-brasileira que identificou a ossada humana mais antiga descoberta no Brasil (o crânio de Luzia, datado de 11.500 anos).
Na seção de moda, o editorial Na Rua, inspirado no blog The Sartorialist thesartorialist.com , do fotógrafo americano Scott Schuman. Ele fotografa anônimos bem vestidos em cidades como Milão, Paris e Nova York. A equipe de Muito foi às ruas de Salvador em busca das mais estilosas combinações casuais para inspirar os leitores.
Outra reportagem é sobre a mudança para Olinda do colecionador franco-marroquino Dimitri Ganzelevitch, que possui mais de quatro mil objetos de arte. O morador do casarão nº 177 da Rua Direita de Santo Antônio (Centro Histórico) está na Bahia há 33 anos e uma das coisas que motiva sua mudança para a cidade pernambucana é a alegação de que "o patrimônio histórico, artístico e cultural lá é bem mais cuidado que o daqui".
Há também uma entrevista com o empresário, fotógrafo e publicitário Sérgio Guerra, sócio da agência Link e da Maianga Produções. Ele representa a Globo Internacional e em 2007 causou polêmica com "Salvador Negroamor", intervenção que espalhou mais de 1.500 fotos de negros pela capital baiana. Em abril, ele deve filmar um documentário sobre etnias ancestrais de Angola.
Na seção Gastrô, uma matéria sobre as interações entre as gastronomias baiana e italiana. Em comum, o bucho, a dobrada, a rabada. De diferente, o tomate, salsão, queijo pecorino e folhas frescas de hortelã. O Chef Giorgio D´Abiero, do Roma Ristoranti, ensina, dentre outras, a receita do Spaghetti à Carbonara.
Muito traz ainda uma resenha de cinema (O filme “Coraline e o mundo secreto), um perfil dos artistas visuais Liane Heckert e Nicolas Soares, a indicação do Bar Platô, no Chame-Chame, e a seção nécessaire com sugestões de livros.