Reforma da Ceasa começa até o final do mês, diz Ebal

Bahia| Salvador

Ter , 06/09/2011 às 23:14 | Atualizado em: 06/09/2011 às 23:23

Reforma da Ceasa começa até o final do mês, diz Ebal

Felipe Amorim

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Salvador

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O velho mercadão do Rio Vermelho corre contra o tempo. Até o dia 30 deste mês, a reforma na Ceasa do Rio Vermelho precisa estar contratada, ou o governo do Estado não poderá mais usar os R$ 24 milhões destinados à obra pelo Ministério do Turismo e das Cidades.

A licitação foi realizada e o nome da empresa vencedora deverá ser divulgado antes do prazo. A informação é do presidente da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), Reub Celestino, empresa estadual que administra as seis unidades da Central de Abastecimento da Bahia (Ceasa).

O prazo apertado foi fixado pela presidente Dilma Roussef, explica Reub, como limite para uso da verba de emendas parlamentares apresentadas em anos anteriores. Os R$ 24 milhões foram incluídos no orçamento de 2009 do governo federal por emendas da bancada baiana na Câmara e no Senado. “Vamos aumentar em 60% a 70% o numero de boxes”, prevê Celestino.

A ideia no Rio Vermelho é construir um mercado com vocação turística, a exemplo dos mercados municipais de Belo Horizonte e São Paulo. Além da total reforma da loja do Rio Vermelho, a Ceasa de Paripe também passará por melhorias na sua estrutura.

Ampliação - A palavra reforma soa como eufemismo para o tipo da obra. Todos os 4.637 m² de área construída da Ceasa serão postos a baixo e um novo mercado será construído. O projeto é do arquiteto André Sá, revela o presidente da Ebal.

Segundo Reub, os boxes no novo prédio vão ser divididos em quatro setores: hortifruti, secos e molhados, artesanato e alimentação. Haverá também uma praça de alimentação de 800 m², com palco central e dez restaurantes, o dobro do número atual.

“O mercado poderá fechar e a praça vai continuar aberta à noite”, adianta Celestino. Hoje, por segurança, a arquitetura do mercado não permite o funcionamento em separado das duas áreas.

O prazo de conclusão e o valor exato da obra só poderão ser confirmados após o término do processo de licitação. Mas o presidente da Ebal estima que a obra dure de um ano e meio a dois anos, “não mais que isso”.

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