Após três dias de paralisação, os profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) começaram a operar, na manhã desta sexta-feira, 25, com um contingente mínimo de 30% das equipes médicas. Das 32 ambulâncias do Samu, seis estão nas ruas, operando com três equipes em regime de revezamento.
"Hoje vamos procurar a juíza que determinou a multa de R$ 5 mil ao dia e explicar que estes trabalhadores estão no efetivo de 30%. Iremos procurar também o prefeito, já que o secretário de Saúde afirmou que chegou ao limite das negociações¿, afirmou o presidente do Sindicato dos Médicos, José Cayres.
Enquanto o Samu não volta a operar com 100% das equipes nas ruas,
profissionais do Salvar, do Corpo de Bombeiros, também fazem os
atendimentos de urgência na capital. Para solicitar o Salvar, é preciso
entrar em contato com o número de emergências, 193.

Ainda segundo o presidente da categoria, haverá uma nova assembleia às 19h desta sexta-feira, na sede do Samu, no Pau Miúdo, para decidir os rumos da paralisação após as conversas com a juíza. ¿Caso não cheguemos a um acordo, iremos dialogar também com o governo do Estado¿, disse.
A juíza de direito substituta da 7ª Vara da Fazenda Pública, Mariana Evangelista, acatou, na tarde desta quinta, 24,pedido de liminar da prefeitura do Salvador que solicitava a volta ao trabalho dos profissionais, sob pena de pagarem multa diária de R$ 5 mil, até o cumprimento da medida.