A sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na Bahia é ocupada pela segunda vez nesta semana. Na manhã desta terça-feira, 18 de novembro, um grupo de 400 militantes do Movimento de Libertação dos Sem- Terra (MLST) ingressou no pátio do Instituto, no Centro Administrativo da Bahia (Cab), na Avenida Paralela.
Segundo Jutair Moraes, representante do MLST, grupo ligado a Reforma Agrária, a manifestação é porque o superintendente regional do Incra, Luis Gurgê, não teria cumprido nenhuma das pautas de reivindicações acordadas há cerca de dois anos. De acordo com os militantes, se não houver um rápido diálogo entre ambas as partes, eles afirmam adotar “medidas mais duras”.
Na segunda-feira, 17, um grupo de quilombolas também ocupou a sede do Incra-BA, para reivindicar a demarcação e titularização de terras. O grupo deixou o local na noite do mesmo dia.