Depois de 15 dias de greve, o superintendente da Sucom, Cláudio Silva, conseguiu entrar no prédio do órgão na manhã desta segunda-feira, 29, respaldado por uma liminar do juiz Everaldo Cardoso de Amorim, da Vara da Fazenda Pública, concedida em 19 de junho. A decisão do juiz garante a entrada de qualquer funcionário que queira trabalhar no órgão e a manutenção de 30% do efetivo durante o período de greve dos servidores municipais.
Caso o sindicato não acate a decisão, pode ser multado em R$2 mil por dia. O diretor do sindicato, Gustavo Mercês, alega que não recebeu essa liminar. A Procuradoria Geral do Município informou que um oficial tentou entregar o documento por cinco dias à diretoria do sindicato, mas ninguém teria sido localizado.
A entrada do superintendente no prédio da Sucom acompanhado de dez funcionários causou um início de confronto com os sindicalistas, que alegam truculência e agressão por parte do superintendente. Cláudio Silva nega as acusações. A Polícia Militar (PM) foi acionada e chegou depois da confusão, mas disse que os sindicalistas não queriam dialogar.
Uma lista com nomes de 180 prestadores de serviços da Sucom está na portaria do órgão, autorizando a entrada deles. No total, 700 funcionários trabalham na instituição.
Os servidores municipais têm assembleia marcada para esta segunda às 15h no sindicato dos bancários. Eles estão na expectativa de serem convocados para uma mesa de negociação com a Prefeitura. A categoria pede 50% de reajuste, assistência médica e melhorias nas condições de trabalho.
*Com redação de Paula Pitta | A TARDE On Line