Quebradeira
O Plano Inclinado Gonçalves quebrou há 31 dias, e os comerciantes da área também já estão quebrando.
Afinal, com a suspensão das atividades do equipamento, eles deixam de contar com um volume de oito a nove mil pessoas circulando por dia, ali, na condição de possíveis clientes.
Lojas contabilizam prejuízos absurdos, como a redução de um total de vendas equivalente a R$ 2 mil/dia para algo em torno a R$ 150, como mostrava um comerciante desesperado, ontem, praticamente ao fim do horário comercial.
E reclamava da falta de cumprimento dos prazos dados pela prefeitura para a entrega do plano, recuperado, ao público. A última data definida para isso foi o dia 25 de março. Não aconteceu.
Mas a prefeitura explica: o problema que provocou a quebra do Gonçalves foi a queima de uma peça do grupo gerador que tem mais de 100 anos de uso. Como não há no mercado peças para reposição imediata, foi definido o prazo que expiraria no sábado passado, tempo necessário, inclusive, para a realização de uma licitação em caráter de urgência.
Só que, na hora de armar o equipamento com a peça nova, uma outra apresentou defeito. Somente hoje se terá uma idéia da dimensão do problema... do equipamento. Os comerciantes já têm noção dos problemas que têm.
Ah, sim: com o Plano Inclinado Gonçalves parado, o Elevador Lacerda conta com a sobrecarga criada por aqueles oito a nove mil passageiros.
Guarda-volumes
As agências bancárias da cidade de São Paulo que possuem detector de metais na entrada estão obrigadas, desde ontem, a instalar guarda-volumes para que os clientes possam depositar em segurança objetos que provoquem o travamento de portas giratórias.
A lei, de julho do ano passado, foi regulamentada por decreto da prefeitura.
Os guarda-volumes deverão ficar antes das portas com detector de metais, possuir chaves individuais para o usuário e existir em quantidade suficiente para atender à demanda de cada agência.
O banco que não cumprir a lei estará sujeito a multa diária de R$ 1 mil até a instalação do guarda-volume.
Essas novidades precisam chegar por aqui...
Mais longe
Os moradores do Parque São Cristóvão agora têm que perder mais tempo do que já perdiam com a viagem de volta para casa, vindo no ônibus que sai da Barroquinha, e que é feita, em média, num período de 1h10.
O coletivo, atualmente, é obrigado a ir até o segundo retorno de Lauro de Freitas que fica distante 2 km, só de ida! para chegar à entrada de São Cristóvão.
E nada justifica isso, pois neste percurso não há nenhuma parada. Se é só para fazer a volta, por que ela não é feita no primeiro retorno?
Rapidinho
Os atletas que circulam na área do Dique do Tororó até que dão conta, mas não é fácil para os mortais comuns atravessarem as pistas no tempo programado pelas sinaleiras.
Para fazer isso, são obrigados a correr no meio da rua o que não se dispõem a correr nas pistas apropriadas.
Quando o sinal abre para eles, a melhor coisa a fazer é aproveitar os breves segundos para chegar ao outro lado da rua o mais rapidamente possível. Uma correria...
Desencanto
O Jardim Encantamento, em Itapuã, sempre foi visado pelos assaltantes, que aproveitam o pouco movimento das ruas; mas, atualmente, a situação parece fora de controle.
Não há mais tranqüilidade para se permanecer em casa, nem para sair dela.
Mesmo sendo o local próximo a um batalhão da PM, os bandidos não se intimidam. Atacam suas vítimas a maioria estrangeiros abastados que residem na área e somem dali escalando as dunas.
Agem a pé ou até usando cavalos. Só não deixam de agir... e de fugir.
E a audácia dos assaltantes não é coisa recente. Faziam a mesma coisa desde a época em que ali residia a ex-secretária da Segurança Pública Kátia Alves, na época delegada.
Nunca se deu jeito na situação. Por isso estão tão à vontade...
Flanelinhas
Por um período, um grupo de flanelinhas que trabalhava no Vale de Nazaré sumiu, para alegria de motoristas que eram obrigados a parar no retorno onde ficavam concentrados.
Mas eles retornam aos poucos.
Nada contra o trabalho que realizam. O problema é que, entre uma parada e outra, fazem uso da cola de sapateiro de maneira acintosa, deixando as pessoas preocupadas com a reação que podem ter ao produto tóxico.
Ontem, um homem e duas mulheres mantinham-se no canteiro central da via, uma delas cheirando o conteúdo de uma garrafinha. Ao seu lado, uma criancinha com idade presumível inferior a 2 anos.
Não deveria estar ali.
Quebra-molas
Na Rua Sargento Renato Santos, na Vila da Aeronáutica, em Itapuã, os moradores queixam-se da falta de quebra-molas. Pelo menos um.
Acreditam que, assim, os veículos circularão em velocidade menor e os pedestres estarão mais seguros, já que a área é de grande movimento.
Lá, não tem nenhum.
Em ruas como a Artêmio Valente, em Canabrava, há quem reclame do excesso.
Melhor buscar um equilíbrio...
Pirou
Sexta-feira, por volta da 1h30, o fotossensor da Avenida Paralela que está instalado logo após o Hospital Sara Kubitschek estava fotografando todo e qualquer veículo que passava, independente da velocidade com que trafegava.
Os motoristas que passavam ali de madrugada já temem chegar a receber multas indevidas, provocadas pelo descontrole do equipamento. Será?
Maldade
Uma idéia de mau gosto está estimulando a crueldade de motoqueiros.
Em duas ocasiões diferentes, na semana passada, eles circulavam na Avenida Paralela levando um cão na garupa.
Numa das vezes, o animal ia agarrado no banco. Na outra, mantinha as duas patas no assento e as patas dianteiras no ombro do condutor.
Assustados, os animais se equilibravam como podiam.
Se a moda pega, as associações protetoras dos animais terão mais trabalho pela frente.
tempopresente@grupoatarde.com.br