Antes que acabe
Os moradores de Itapuã aguardam com expectativa a próxima Festa da Baleia, realizada no bairro desde o Carnaval de 1987.
O evento foi criado com o objetivo de revitalizar o Carnaval de Itapuã e chamar a atenção para a preservação ambiental.
No entanto, no último desfile, nem a baleia que dá nome ao festejo teve representação na festa.
Tempos atrás, a baleia era feita de papel marchê e carregada pelas ruas do bairro.
É bom mesmo que os moradores se mobilizem em favor da revitalização da festa. Devem mirar-se no exemplo da Lapinha, que vinha sendo esquecida pela administração municipal e, este ano graças ao protesto dos organizadores, tendo à frente o padre Pinto , recebeu recursos e garantia de ter a tradição religiosa preservada pelo município.
Pequenas ações...
Não é incomum na cidade a extensão do itinerário dos coletivos a conjuntos residenciais próximos.
Os moradores de Colinas de Periperi, principalmente idosos, gestantes e deficientes, aguardam ansiosos que os coletivos que servem a Mirantes cheguem atá lá.
Tal atitude, por parte da prefeitura, se traduzirá em melhor qualidade de vida e economia para a comunidade, que, em seu retorno para casa, muitas vezes, além do ônibus, ainda tem de pegar van ou Kombi, já que a única linha do conjunto serve pessimamente à população.
Carnaval
Desde ontem, está na internet o portal Carnaval 2006, que disponibilizará aos usuários a lista completa das 230 entidades inscritas para o desfile nos três circuitos, assim como a maioria das atrações.
Os interessados devem acessar www.carnaval.salvador.ba.gov.br.
Quebra-molas
A Rua Arthêmio Valente, que dá acesso ao Barradão, está cheia de quebra-molas.
Passar diariamente pelo local é como enfrentar uma corrida de obstáculos.
Ganha quem mantiver a suspensão do carro em ordem durante mais tempo. Especialmente porque não há nenhuma sinalização indicando a existência dos equipamentos.
Os motoristas são pegos de surpresa. Que surpresa...
Matagal
Os moradores dos vários condomínios de Stella Maris é que estão cuidando dos terrenos desocupados da área.
Sem cerca, os terrenos viraram depósito de lixo e entulho.
Mas o transtorno maior é causado pelo mato alto, que chega a tocar nas cercas elétricas de residências vizinhas, fazendo com que toquem os alarmes.
Para evitar tal situação, os moradores é que estão aparando o matagal periodicamente, como acontece na Rua Professor Tiago Gomes, por exemplo.
A situação perdurará até que os donos dos terrenos tomem uma providência ou que os órgãos municipais competentes exijam isso deles.
Risco
Há algum tempo, um homem resolveu invadir parte da área que fica sob o Viaduto dos Motoristas que liga o Largo do Tanque ao bairro do Uruguai, ocupando o espaço com um barraco, uma garagem e outros apetrechos.
Depois de várias reclamações dos moradores da área, o invasor foi retirado do local, inclusive porque fez uma escavação na margem do viaduto que oferecia risco de desmoronamento, já que veículos pesados trafegam no local.
Mas o problema é que o homem foi retirado e a área escavada continua lá, do mesmo jeito e oferecendo os mesmos riscos.
Os vizinhos temem o próximo período de chuvas ou que, antes disso, o peso dos veículos provoque uma tragédia.
Cine terror
Muita coisa mudou para melhor outras, não em relação aos antigos cinemas, mas ainda há situações em que é difícil assistir a um filme nas salas de Salvador.
Por um motivo muito simples: algumas pessoas conservam os velhos e desagradáveis hábitos de chegar depois de iniciada a sessão, circular calmamente procurando um bom lugar para sentar ou bater papo durante todo o tempo de projeção, quando não resolve conversar pelo celular.
São casos de deixar cinéfilos com os nervos à flor da pele.
Das mudanças, não deveria fazer parte o fim da figura do lanterninha, que, algumas vezes, botava ordem na casa.
Taxa
No Terminal de Boa Viagem funciona uma espécie de terminal de ônibus, onde empresas conhecidas de transporte intermunicipal fazem ponto.
O interessante é que, no local, é cobrada dos passageiros uma taxa de embarque, que normalmente é exigida na Estação Rodoviária.
Mas mesmo quem questiona tal exigência acaba pagando...
Desabrigo
Com certeza, é em Brotas que os usuários do sistema de transporte coletivo estão mais expostos às intempéries.
Dificilmente se encontra um abrigo que proteja quem aguarda o ônibus nas várias ruas e avenidas do bairro.
Neste período de sol forte, as pessoas queixam-se da pouca proteção dada pelos modernos abrigos adotados pela prefeitura. Mas, em Brotas, nem isso.
Se bem que a diferença seja mínima. Os tais abrigos não protegem do calor nem da luz do sol.
As pessoas torram sob ele. Ou atrás dele. Ou nas áreas laterais. Depende da posição do astro-rei. Um sufoco, mesmo.
O troca-troca de posição vale também no período de chuvas.
Incerta
A Superintendência de Engenharia de Tráfego, de vez em quando, deveria fazer uma visita-surpresa a alguns bairros da cidade.
Especialmente nas primeiras horas da manhã e em ruas onde haja grande circulação de ônibus.
Na rua principal do Costa Azul, os motoristas dos coletivos começam o dia com pressa. Circulam na rua estreita em alta velocidade, muitas vezes emparelhados e assustando quem anda pelas calçadas.
Como ali não há acostamento ou qualquer outra proteção, o mínimo descuido pode desviar os veículos pesadíssimos para os passeios.
O estrago seria feio. Com sorte, atingiriam apenas os muros de casas ou condomínios. Na pior das hipóteses, um dos muitos transeuntes que seguem para o trabalho, para a escola ou para a caminhada na orla.
tempopresente@atarde.com.br