Arcebispo diz que história de A TARDE se confunde com a do povo baiano
O arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, ressaltou, durante homilia da missa em ação de graças pelo centenário de A TARDE, nesta segunda-feira, 15, que a história dos últimos cem anos de Salvador e da Bahia se confundem com a história do jornal. Ele disse ainda que é o momento de se debruçar sobre as reflexões que o jornal promoveu e incentivou.
"É interessante recordar nomes de pessoas ligadas ao próprio jornal, como quem o fundou, quem o dirigiu, jornalistas, fotógrafos e repórteres que dedicaram a vida para preencher suas páginas", afirmou dom Murilo. Refletindo sobre a parábola do "sal da terra e luz do mundo", lidos do Evangelho durante a liturgia da palavra, o arcebispo ressaltou a importância de ver na pessoa humana o primeiro valor a ser defendido.
"Para ser luz do mundo, é importante que A TARDE incentive a comunidade a proteger o homem da destruição de si mesmo", completou. O arcebispo agradeceu ao espaço semanal dado, nas edições de domingo, aos arcebispos da capital, desde dom Avelar Vilela, passando por dom Lucas Moreira Neves e dom Geraldo Majella.
Também participou da celebração realizada na sede do jornal o padre Nilberto de Sá, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Acupe de Brotas).
Participação - Na liturgia eucarística, funcionários de A TARDE participaram do ofertório. José Ferreira dos Santos, conhecido como Capiau, levou um exemplar do jornal, e Luiz Bernardes, uma fotografia do fundador Ernesto Simões. Antônia Vieira entregou um ramalhete de flores, e Diego dos Santos, o pão. Ana Paula Moraes levou uvas, e Guerrino Trevisan, a água e o vinho que seriam consagrados, junto com as hóstias levadas por Dilson Santiago. Após a celebração, o público cantou os parabéns.