Iomar foi morto quando retornava para casa, na Rua Jardim Alvorada
O policial civil Iomar Ijutaci de Castro, de 50 anos, morto por dois homens em São Cristóvão, na noite de terça-feira, 27, enquanto voltava para casa, teve a arma, uma pistola ponto 40, de uso exclusivo das Polícias Civil e Militar em todo o País, roubada pelos assaltantes após o crime. Já a motocicleta utilizada pelo agente para retornar para sua residência, além dos documentos pessoais, cartões e dinheiros não foram subtraídos.
O crime aconteceu na Rua Jardim Alvorada, nas proximidades da localidade conhecida como Planeta dos Macacos. Segundo a polícia, Iomar retornava para sua residência uma Honda CG, quando foi abordado por dois homens, que também estavam numa motocicleta, não identificada. Logo após efetuarem os disparos, os criminosos fugiram.
De acordo com a polícia, Iomar, que era componente do Grupo de Investigação Policial com Apoio de Motocicletas (Gicam), foi alvejado aparentemente com três tiros na cabeça, mas os investigadores da Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ainda aguardam uma perícia que poderá quantificar quantos disparos o atingiram.
A diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), delegada Heloísa Campos, informou que a polícia trabalha com várias hipóteses para esclarecer o assassinato do investigador. Assistentes sociais da Polícia Civil estão prestando apoio à família da vítima.
Iomar completaria, nesta quinta, 29, sete anos como integrante dos quadros da Polícia Civil. Há dois anos, Iomar integrava o Gicam, grupo de investigadores motorizados criado em janeiro deste ano para intensificar e agilizar as diligências deflagradas logo após ocorrências criminosas em diferentes pontos da cidade.
A família do policial aguarda a chegada do filho mais velho do investigador, que reside em Portugal, para definir dia, hora e local do sepultamento. Ele deixou a mulher e três filhos.