Depois de muita brincadeira pela casa, a meninada encontrou com Noel
Dois grupos formados por aproximadamente cem crianças de comunidades de baixa renda atendidas por instituições sociais participaram nesta quarta-feira, 4, do projeto Quarta Solidária, na Casa do Papai Noel da Coca-Cola.
Durante a vigência do projeto, as entidades beneficiadas são contempladas com cerca de duas horas de visitação pelos cômodos decorados com temas natalinos. As crianças têm oportunidade de participar de oficinas com histórias e brincadeiras.
A diversão das crianças é garantida por uma equipe de figurantes caracterizada como duendes, fadas, bailarinas e soldadinhos de chumbo.
A Casa do Papai Noel da Coca-Cola fica na Alameda das Cajazeiras, no bairro de Caminho das Árvores, e conta com um escritório, um quarto decorado, cozinha que exala aroma de baunilha, biblioteca e brinquedoteca.
A casa conta ainda com um cinema 6D, uma sala portátil onde o espectador tem sensações de proximidade e profundidade e pode interagir com o filme em contato com água, vento, vapores e aromas.
Fantasia
Após visitarem a casa, as crianças foram levadas à presença do Papai Noel por uma entrada que fica escondida atrás de um protótipo de uma máquina de refrigerantes.
Ao encontrar o "Bom Velhinho", as crianças não puderam conter a emoção. Todos fizeram inúmeros pedidos e contaram ao personagem as boas ações que praticaram ao longo deste ano.
Para o garoto Jonatas Oliveira dos Santos, de 6 anos, a visita foi "fantástica e emocionante", segundo descreveu após o encontro.
"Estou achando tudo aqui muito legal e já pedi ao Papai Noel que me traga no Natal um carrinho de bombeiros, daqueles que soltam água", revelou Jonatas.
"Gostei muito também das brincadeiras durante a visita. Este ano quero ganhar um monte de brinquedos", disse o menino.
Para a diretora da Associação Educacional e Social Ágape (Aesa) - do bairro de Nordeste de Amaralina -, Ana Lúcia Silva, essa iniciativa é importante para incentivar o lúdico nas crianças.
"Achei interessante a proposta de abrirem a Casa do Papai Noel para a visitação das nossas crianças e de outras instituições, porque isso desperta o fantasioso na vida delas", disse.
Para Ana Lúcia, é uma forma de oferecer um universo diferente do que as crianças vivenciam nos bairros. Elas precisam de coisas como essa, uma vez que a maioria convive no dia a dia com a violência", explicou.
Para o garoto de prenome Pietro, de apenas 3 anos, o tempo foi curto para tanta energia que ele tinha. "Papai Noel é legal demais, gostei muito de brincar. Queria ficar na casa brincando o dia todo aqui", falou.