Em sua primeira reunião anual, o Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Bahia (OAB-Ba), está, nesse momento, decidindo se entra com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a Prefeitura de Salvador em razão do reajuste do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
A Procuradoria Geral do Município de Salvador participa da reunião e questiona a necessidade da ação. O parecer da OAB é favorável à Adin, mas há divergências internas, sobretudo no âmbito da Comissão de Direito Tributário da OAB.
Também nesta manhã, o secretário de Indústria e Comércio, James Correia (PT), está recebendo representantes do Fórum Regional de Micro e Pequenos Empresários que pleiteiam intermediação do gestor junto à Prefeitura contra o que eles consideram "aumento absurdo". James já declarou para a reportagem do jornal A TARDE que poderia entrar com uma ação contra a Prefeitura.
No caso do Ceasa CIA-Aeroporto, o valor cobrado pelo IPTU passou de R$ 598 mil para R$ 7,7 milhões, alta de 1.188%.
Já na Câmara de Vereadores, no Centro, a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) realiza audiência pública para discutir o reajuste do tributo.
As movimentações da OAB, setor empresarial e vereadores ocorrem dois dias após o prefeito ACM Neto (DEM) ter declarado que não irá se dobrar às pressões de uma "elite" empresarial, supostamente a mais atingida pelo reajuste, e que está governando para os mais pobres.