Músico desapareceu na terça-feira, 9, no Rio Vermelho, em Salvador
Técnicos do Instituto Médico Legal (IML) ainda tentam identificar o corpo que seria do músico Maicon Charles Cordeiro, de 26 anos, que desapareceu na noite da última terça-feira, 9, após um show no The Dubliners Irish Pub, no Rio Vermelho, em Salvador.
Segundo informações do órgão, ainda não há previsão para o resultado do exame de necropapiloscopia. O corpo ainda passa por um procedimento conhecido como "luva", que permite a identificação por meio das mãos.
As dificuldades para confirmar a identidade se dá por conta do estado de conservação em que o corpo foi achado. Ele estava preso em uma pedra na praia da Paciência e foi removido na noite de sábado, 13, por volta das 19h30, sendo encaminhado em seguida para o IML.
Na região onde o corpo foi encontrado, havia documentos sem foto e cartões de crédito com o nome de Maicon Charles. Amigos do artista que estiveram no local reconheceram o cadáver por conta das tatuagens.
Denis Souza, 32, que é primo do baterista, relatou que há informações de que o músico desceu para a praia acompanhado, mas alguns amigos negam. Os familiares de Maicon vieram de Candeias, na Região Metropolitana de Salvador, para acompanhar as buscas na capital baiana.
O delegado Antônio Fernandes Soares informou que, mesmo ainda não tendo a confirmação de que o corpo seja de Maicon, os indícios apontam para que seja mesmo o músico. Um colega de Maicon Charles afirma ter reconhecido uma tatuagem.
A polícia havia iniciado as buscas pelo corpo de Maicon na sexta-feira, 12 - três dias após seu desaparecimento -, com a ajuda de familiares e amigos. O músico morava na Graça com três amigos e foi visto pela última vez em frente ao bar, onde normalmente se apresentava com sua banda.
Amigos de Maicon chegaram a se mobilizar nas redes sociais a fim de obter informações sobre seu desaparecimento.