Manhã ensolarada atraiu muitos patinadores, de todas as faixas etárias, para passeio descontraído no
A patinação foi a principal atração para quem foi ao Dique do Tororó, ontem, quando Salvador teve um dia ensolarado. Adeptos do esporte se reuniram em uma aula pública ao ar livre, ladeada por centenas de pessoas que ocupavam as pistas centrais no local.
Em meio aos tradicionais "corredores" do Dique, às aulas de danças no pier e às partidas de futebol que tomaram conta do asfalto, os patinadores abusaram das acrobacias mostrando equilíbrio sobre as rodas até mesmo enquanto dançavam.
Na capital baiana, a patinação é uma prática que começa a se organizar aos poucos. O grupo Patina Salvador no Facebook reúne mais de 1.700 pessoas adeptas dos patins.
Áreas
Elas costumam se reunir no Campo Grande, na Barra e no Jardim dos Namorados. Estes são os únicos lugares considerados adequados para a prática na cidade.
Membro do coletivo, o estudante Rone Sech, 21 anos, começou a patinar em fevereiro, quando conheceu o grupo. Desde então, perdeu nove quilos, parou de fumar e não faz uso de bebida alcoólica. "Mudou minha vida", afirma.
Transporte
Além da adesão como atividade física, o patins ainda serve como modo de locomoção. A musicista Lalá Evangelista, 33 anos, explica que, para isso, é preciso usar alguns equipamentos de segurança, como cotoveleira, tornozeleira, alertas luminosos e apitos (no caso de patinação à noite).
"Infelizmente não existem muitos locais adequados para patinar em Salvador, mas a gente dá um jeito, se reúne, e aos domingos, tem o Dique fechado", conta a musicista.