Adilton Santana, coveiro: 'Vi uma cruz preta no chão. Chamei meus colegas, mas ela sumiu'
Eles são os responsáveis pela limpeza das covas e jazigos, cavando e cobrindo sepulturas, carregando caixões, realizando sepultamentos e exumações. Em meio às atribuições do dia a dia, os coveiros, ou auxiliares de serviços diversos, guardam histórias engraçadas e até mesmo 'aterrorizantes'.
Há três anos na profissão, Adilton Santana de Jesus, 26 anos, funcionário do Campo Santo, conta que durante um velório um senhor se debruçou sobre o caixão, puxou um dominó da bolsa e começou a jogar com o defunto. "Não podemos rir durante o enterro, mas neste dia foi demais. O senhor começou a gritar: 'Êta, bucha de sena... lembra, Zé? Você adorava jogar dominó comigo'. Me acabei de rir", lembra Adilton.
O funcionário garante que não tem medo de assombrações. Mas houve um dia que ele tremeu: "Estava limpando os corredores onde ficam as sepulturas e foi quando vi uma cruz preta no chão. Não acreditei no que estava vendo. Chamei meus colegas, mas ela sumiu. Nesse dia, eu tive medo", disse o coveiro.