Os criminosos chegaram ao local em um veículo prata
A morte da dona de casa Rosângela da Silva Santos, de 56, por volta das 20h20 de quarta-feira, 18, no bairro de São Caetano, em Salvador, pode ter ligação com o assassinato do marido e de um dos filhos, em 2013. Ela levou dois tiros na cabeça, na Estrada de Campinas.
Sem se identificar, um dos filhos de Rosângela disse que ela foi abordada por dois homens encapuzados, quando estava na porta de casa. Segundo ele, testemunhas contaram duas versões.
"Primeiro, falaram que os caras tentaram roubar o celular dela. Depois, que tentaram colocá-la à força dentro do carro. Eles deram um tiro e, após ela cair, deram outro à queima-roupa", disse o rapaz, narrando o que ouviu de testemunhas.
A Polícia Civil esteja tratando o caso com latrocínio - roubo seguido de morte ou de graves lesões corporais -, mas familiares não acreditam na versão, pois nenhum pertence dela foi levado.
Represália
Eles defendem que Rosângela foi executada, e o crime pode ter sido em represália à morte do marido dela, o soldado reformado da Polícia Militar Genário Góes Braga, assassinado pelo enteado, o mecânico Jadson da Silva Garcia, em setembro de 2013.
Conforme familiares, Jadson - morto em dezembro de 2013, na Liberdade - teria matado o padrasto ao vê-lo agredindo sua mãe. Na época, o suspeito alegou legítima defesa e disse que usou a arma do PM no crime.
Genário foi baleado cinco vezes durante uma discussão com Jadson, na rua Pastor Martin Luther King, em São Caetano, atrás da Base Comunitária de Segurança (BCS) do bairro.
O corpo de Rosângela será enterrado nesta sexta, 20, às 10h, no Cemitério Ordem 3ª de São Francisco, Baixa de Quintas.