Os membros do Coletivo Baiano da Luta Antimanicomial realizaram um ato, na manhã desta terça-feira, 2, em frente à sede da TV Record, na Federação, em Salvador, para denunciar as dificuldades enfrentadas pelos usuários do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) - Maria Célia Rocha, localizado em Alto de Coutos.
Os integrantes do movimento que luta pelos direitos das pessoas que apresentam transtornos mentais chamam a atenção dos poderes públicos para as dificuldades enfrentadas pelos usuários do serviço.
Segundo os membros do coletivo, os atendimentos de psiquiatria passaram a ser oferecidos no Lar Fabiano de Cristo, no mesmo bairro, há cerca de um ano, por conta da interdição da farmácia pela Vigilância Sanitária.
Estrutura
O Coletivo também informou que a estrutura do imóvel onde estava instalado o Caps oferece riscos aos pacientes. Eles ainda solicitam Guarda Municipal, retorno de oficinas e grupos terapêuticos, além da ampliação do quadro de funcionários.
"O local não oferece condições para atender os pacientes. Atualmente, são 1.125 usuários do sistema para uma equipe de 18 funcionários. Esse número é insuficiente", diz Aron Miranda, membro do coletivo.