Estudantes chegando na Unime, na Paralela, para a segunda edição do Enem
Cerca de 38 mil baianos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizam as provas neste sábado, 3. Eles foram afetados pela mudança na data de aplicação da prova, que ocorreu por causa da ocupação em protesto contra a PEC do Teto, aprovada em primeiro turno no Senado Federal na última terça-feira.
No estado, a segunda aplicação do Enem 2016 é realizada em 31 dos 417 municípios, de acordo com informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O estado é o terceiro com maior número de locais de prova, totalizando 63 pontos, atrás de Minas Gerais (83) e Paraná (80).
Na capital baiana, o exame é realizado no PAF 1 da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Ondina; no PAF 5, na Federação; e no campus da União Metropolitana de Educação e Cultura (Unime), no Saboeiro.
Apreensão
Entre os candidatos que realizam a prova neste sábado, o clima era de ansiedade. A estudante Laura Lopes, 17 anos, que pretende utilizar a nota para tentar uma vaga no curso de direito, estava apreensiva. “Estou me sentindo preparada, mas confesso que, agora, estou me bem nervosa e apreensiva”, disse.
O também estudante Lucas Borges, 17 anos, contou que teve o local de prova modificado às vésperas do exame. Ele soube, na última semana, que o local de prova da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) foi modificado para a Unime.
“Ia fazer a prova na Uneb, no Cabula, que é em frente à minha casa, mas tive que mudar os planos quando soube que mudaram o local da prova. No final das contas, deu tudo certo e consegui chegar no horário”, disse.
Já Vanderley Pereira, 27, não teve a mesma sorte. Ele chegou a Unime três minutos após o fechamento dos portões. “Moro em Pernambués, saí de casa às 10h, mas o ônibus atrasou. Ainda peguei um mototáxi, mas não teve jeito”, lamentou.