Marinheiro mostra fechadura danificada em uma escuna arrombada à noite
Outro caso de assalto a navegadores ocorreu em Maragojipe, na última semana de dezembro. Um veleiro saiu da marina de Aratu e seguiu para Maragojipe com um grupo de turistas norte-americanos.
Ao chegar em Maragojipe, os turistas desceram e ficaram na embarcação apenas o marinheiro e outro homem. Segundo o relato de um deles, uma lancha com diversos homens se aproximou para pedir informações.
Neste momento, um dos assaltantes pulou para o veleiro e, armado, anunciou o assalto. Levaram câmeras fotográficas, celulares e R$ 2 mil em dinheiro dos turistas, segundo o relato.
Na fuga, a lancha dos assaltantes não funcionava, e eles chegaram a ameaçar levar um dos ocupantes do veleiro como refém. Mas, após uma discussão, a lancha funcionou e os criminosos deixaram o local.
Outro caso foi registrado também em Itaparica, na noite de Réveillon, em que bandidos chegaram em uma lancha e levaram pertences de pessoas que estavam em uma embarcação atracada na ilha.
Ribeira
Pessoas que trabalham na região da Ribeira relatam que os assaltos e furtos a embarcações estão se tornando corriqueiros. Em conversa com a equipe de reportagem, eles contaram que uma solução para coibir estes crimes seria colocar uma lancha com seguranças para circular pela região à noite. “Claro que não precisava ser a noite inteira, mas pelo menos a cada duas horas”, opina um deles.
Eles temem que os próprios pescadores da região sejam confundidos com assaltantes que utilizam barcos. Isso porque há relatos de casos em que os assaltantes param os barcos em píeres e roubam as pessoas que estão próximas.