CCR se posicionou durante vistoria em obras do metrô
O diretor-presidente da CCR, Luis Valença, defendeu nesta terça-feira, 14, que as divergências entre governo e prefeitura sobre a integração entre o Sistema Metroviário e os ônibus urbanos de Salvador podem inviabilizar o funcionamento do transporte.
Segundo ele, todo o investimento para a construção e operação do metrô serão inúteis caso as duas partes não cheguem à um acordo sobre a divisão tarifária. "Será o mesmo que jogar todo o dinheiro investido no lixo", disse durante vistoria das obras da segunda etapa da Linha 2, composta pelas estações de Pernambués, Imbuí, CAB e Pituaçu.
Valença se referia ao impasse envolvendo o Estado e a Prefeitura de Salvador sobre a divisão do valor da tarifa para implementar completamente a integração total entre ônibus urbanos de Salvador e o sistema metroviário.
Atualmente, cerca de 50% das 600 linhas de ônibus da capital estão integradas ao metrô. Portanto, os passageiros conseguem usar os dois modais pagando apenas uma tarifa. Com o avanço das obras do metrô pela Paralela prevê que novas linhas sejam integradas. Contudo, a falta de acordo sobre a divisão dos valores dificulta a integração.
No modelo atual, R$ 1,42 fica com as empresas de ônibus e o restante com o metrô. Contudo, consultorias apontam que essa divisão não é adequada para o sistema de ônibus da capital.