Arthur Sehbe criou grupo Guardiões do Litoral que atuou na remoção das manchas de petróleo
O baiano Arthur Sehbe venceu o Prêmio Faz a Diferença por criar os Guardiões do Litoral, grupo de voluntários que atuou na remoção das manchas de petróleo nas praias do Nordeste.
A premiação, que este ano foi realizada virtualmente por conta da pandemia da Covid-19, é uma iniciativa do Globo com patrocínio da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e suas instituições e reconhece as melhores práticas em 16 áreas.
“A principal importância desse reconhecimento é o incentivo ao trabalho em prol da natureza e à valorização do voluntariado”, afirma Sehbe, que também é engenheiro da Cetrel. Arthur participou da live do prêmio na última terça-feira, 1º, junto com Ricardo Galvão, ex-diretor Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e professor titular da USP, que ganhou na categoria “Ciência e Saúde”; Marília Cristina Silva Afonso, sargento do Exército e enfermeira no Hospital Pró-Cardíaco (categoria “Rio”); e Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional (categoria “Economia”).
Sehbe destaca ainda que a atuação dos voluntários no desastre ambiental, considerado um dos maiores já registrados no Brasil, foi de extrema importância e envolveu também instituições privadas e governamentais, como a Marinha. Ao todo, durante o período mais crítico do aparecimento das manchas de petróleo, cerca de 5 mil pessoas trabalharam voluntariamente para a remoção do óleo.
O primeiro dia de atuação ocorreu em 17 praias baianas. O grupo estima que cerca de 100 toneladas de petróleo tenham sido recolhidas no período.