Foram registrados em Salvador 741 casos de poluição sonora, entre o dia 1º de janeiro e a manhã desta quinta-feira, 7 I Foto: Divulgação
Só na primeira semana do ano, foram registrados em Salvador 741 casos de poluição sonora, entre o dia 1º de janeiro e a manhã desta quinta-feira, 7, através do número 156, de acordo com a Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEMOP).
A subcoordenadora de combate à poluição sonora, Márcia Cardim, afirmou que a fiscalização foi intensificada na capital baiana, mas que a população precisa se conscientizar e respeitar o próximo, para que o problema diminua na cidade.
De acordo com Márcia Cardim, no ano de 2020, a Semop registrou 74 mil denúncias de casos de barulho, um número 70% maior em relação ao ano de 2019. As principais ocorrências, no início do ano passado, estavam relacionadas ao volume do som mecânico em residências e barulho de vizinhos. O que contribuiu para esse aumento de registro foi a pandemia da covid-19, que obrigou as pessoas a praticarem o isolamento social. Apesar das denúncias, os fiscais da Prefeitura têm dificuldade de fazer a autuação nas residências, por conta dos impedimentos jurídicos.
O volume permitido, entre 7h e 22h é de 70 decibéis, e de 60 decibéis das 22h às 7h, de acordo com a “Lei do Silêncio (Lei Municipal 5.354/98). Quem for autuado por praticar barulho pode ter de pagar uma multa que varia entre R$ 813 e R$ 135 mil, dependendo com os decibéis excedentes. As denúncias podem ser feitas através do Fala Salvador ou pelo telefone 156.