O presidente francês atirou pela culatra, ao acusar o Brasil de exportar desmatamento, produzindo a pronta reação das autoridades | Foto: Francois Mori | AFP
A preservação do planeta é um objetivo comum a todos quantos acreditam na possibilidade de manter a vida na Terra, como pode ter sido a intenção da crítica do presidente francês Emmanuel Macron à agricultura brasileira. O aludido desmatamento não revelaria só a irresponsabilidade de empresários, como também a omissão dos órgãos fiscalizadores, no entanto é preciso verificar se o ataque de Macron aos produtores não desvela, embutido, o interesse em boicotar o país.
Chefe de Estado de um país com a história da França, monsieur não goza do privilégio de desconhecer os métodos de produção do Brasil, cujo cuidado com a redução de gases poluentes está demonstrado por meio do uso das novas tecnologias. Ao escrever algo indevido, por não ter como sustentar, Macron terminou recebendo um desagradável – para ele – revide em nota oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O presidente atirou pela culatra, ao acusar o Brasil de exportar desmatamento, produzindo a pronta reação das autoridades, saindo em defesa dos produtores de soja, responsáveis por grande parte da alimentação do mundo. “A declaração do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a soja brasileira, mostra completo desconhecimento acerca do processo de cultivo do produto importado pelos franceses e leva desinformação a seus compatriotas”, destacou a nota.
Na condição de líderes mundiais na produção do grão, os produtores defenderam-se, ao lembrarem de estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, concluindo ser a expansão do plantio da soja incapaz de prejudicar nossas florestas. O vespeiro no qual Macron mexeu com vara míuda produziu também a firme resposta da Frente Parlamentar da Agropecuária, ao repudiar a acusação de crimes de desmatamento ilegal.
Consideram os brasileiros, unidos contra o fantasma de Napoleão, surto de inveja do comandante francês, pois faria melhor se procurasse plantar para colher, imitando o gigante país, recordista de exportação em ano de pandemia, com US$ 100 bilhões.