Forte do Barbalho foi o maior centro de tortura de presos políticos durante a Ditadura
Como parte da programação que marca a passagem dos 50 anos do Golpe Militar de 1964, o Forte do Barbalho - o maior centro de tortura de presos políticos do Estado - sedia na manhã desta terça-feira, 1º, um ato pela Reinterpretação da Lei da Anistia.
O ato, promovido pelo Grupo Tortura Nunca Mais, do Comitê Baiano pela Verdade, em parceria com outras entidades, prestou homenagens aos advogados que auxiliaram os presos da época e apresentou o Manifesto Pela Vida e Justiça.
Um dos participantes do evento foi o presidente da Ordem dos Avogados do Brasil, seção Bahia (OAB-BA), Luiz Viana Queiroz, além do deputado federal Emiliano José, o professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Joviniano Neto e o ex-presidente da Petrobras e atual secretário do Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli, que também foram presos durante a Ditadura.
O início do ato foi marcado pela inauguração do Memorial de Resistência do Povo da Bahia, com o descerramento de uma placa contendo os nomes de todos os presos que passaram pelo Forte do Barbalho. O memorial, que será administrado pela Secretaria da Cultura do Estado da Bahia, funcionará em uma das antigas celas do local.