A reforma Praça da Sé, iniciada em maio do ano passado, pode não terminar antes da festa pelos 453 anos da capital, dia 25, como era a intenção do prefeito Gilberto Kassab (PFL). O secretário de Coordenação das Subprefeituras e subprefeito da Sé, Andrea Matarazzo, disse ontem que as constantes chuvas no final do ano passado atrasaram a colocação de terra nos canteiros. É possível que só ocorra uns 10 dias depois. Já a Praça da República, também em obras há sete meses, deverá ficar pronta a tempo.
Com o objetivo de facilitar a circulação de pedestres e melhorar o aspecto paisagístico, a reforma das praças é parte do projeto de revitalização do centro. O custo das obras é de R$ 7,2 milhões - R$ 4,1 milhões na Sé e R$ 3,1 milhões na República. Do total, R$ 6,4 milhões vieram de recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Na Sé, foram rebaixadas jardineiras e canteiros suspensos e escadas foram substituídas por rampas. A fonte foi reativada e o espelho dágua, recuperado. As melhorias na República incluem, além do rebaixamento dos canteiros, a troca do calçamento dos passeios por lajotas iguais às originais.
A inauguração das praças fazia parte de um pacote de presentes do prefeito à cidade, como o início da operação do primeiro trecho do Expresso Cidade Tiradentes, a entrega de novos ônibus e o anúncio dos programas de reforma das escolas municipais - antecipado ontem pelo Estado - e da extinção do terceiro turno dos alunos da rede pública.