Caso é investigado na 32ª DP e está em aberto há 17 anos | Foto: Divulgação
O Ministério Público do Rio não aceitou um relatório da Polícia Civil sobre a morte do estudante Anderson Rosa de Souza, de 29 anos. Em 2003, Adriano da Nóbrega, que era tenente, e o então sargento Fabrício Queiroz, ambos do 18º BPM (Jacarepaguá), registraram o caso como “homicídio proveniente de auto de resistência”.
O MP apontou uma série de falhas e pediu novas diligências. Dias atrás, a 32ª DP (Taquara) concluiu novamente o inquérito sem ouvir testemunhas indicadas por promotores e sem uma perícia nos fuzis usados por Queiroz e Adriano, de acordo com informações do jornal Extra.
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O MP voltou a pedir a apresentação das armas e solicitou ao secretário de PM do Rio, Rogério Figueredo, a apresentação das armas. O caso é investigado na 32ª DP e está em aberto há 17 anos.
O caso
O homicídio ocorreu em 15 de maio de 2003, após a patrulha ingressar na Cidade de Deus e, segundo os policias, “encontrado um grupo de pessoas supostamente armado”.
Ainda na versão dos policiais, o grupo teria “efetuado disparos ”, o que fez com que os policiais revidassem. Depois do alegado confronto, os policiais disseram ter encontrado o corpo de Rosa junto a uma “bolsa preta”.
O estudante foi levado para o Hospital Cardoso Fontes, onde já chegou sem vida. Ao “Fantástico”, da TV Globo, a viúva de Anderson Rosa de Souza disse que ouviu que o marido teria implorado por sua vida.