Bolsonaro é um dos poucos líderes mundiais que ainda não felicitou Joe Biden pela vitória | Foto: Carolina Antunes | PR
Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta terça-feira, 10, que “quando acabar a saliva, tem que ter pólvora” ao se referir a possíveis barreiras comerciais impostas por outros países condicionadas à preservação da Amazônia. No discurso, o presidente se referiu a Joe Biden, presidente eleito dos Estados Unidos, como “um grande candidato à chefia de Estado”.
“Porque, quando acabar a saliva, tem que ter pólvora. Se não, não funciona. Precisa nem usar a pólvora, mas precisa mostrar que nós temos”, afirmou Bolsonaro.
É a primeira vez que Bolsonaro fala sobre Biden desde que o candidato venceu Donald Trump na corrida eleitoral norte-americana. Biden propôs a formação uma coalizão internacional para transferir US$ 20 bilhões (cerca de R$ 115 bilhões) ao Brasil para a preservação da Amazônia.
No dia 30 de setembro, Biden também afirmou que haveria retaliações econômicas caso Bolsonaro continuasse a permitir a destruição da floresta Amazônia. Até setembro de 2020, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 76.030 pontos de fogo na Amazônia. É mais do que em quase todos anos anteriores.
Bolsonaro é um dos poucos líderes mundiais que ainda não felicitou o democrata Joe Biden pela vitória nas eleições americanas, que ocorreu no último dia 3.