Homem negro foi morto no estacionamento de um mercado Carrefour em Porto Alegre | Foto: Nelson Almeida | AFP
A morte de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, morto após ser espancado por dois seguranças do Carrefour na noite desta quinta-feira, 19, em Porto Alegre (RS), gerou protestos em algumas capitais do país. Cerca de 2,5 mil pessoas se reuniram em um protesto nesta sexta-feira, 20, em Porto Alegre.
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Os manifestantes se concentraram em frente ao principal acesso ao Carrefour, na avenida Plínio Brasil Milano. O estabelecimento não abriu as portas e um grupo de cerca de 50 pessoas tentou invadir o supermercado fechado.
Após isso, a Brigada Militar, ocupou o interior do estabelecimento e passou a jogar bombas para afastar os manifestantes do portão. Uma pessoa colocou fogo em materiais no interior do estabelecimento, conforme informações do portal UOL.
Já em São Paulo, manifestantes invadiram a loja do Carrefour, localizada dentro de um shopping na região da avenida Paulista. Sob ordens de "não saquear", manifestantes quebraram o portão de ferro e a fachada de vidro do supermercado. Ninguém ficou ferido.
Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba também registraram atos nos mercados da rede Carrefour contra a morte de João. Em um comunicado, a filial brasileira do grupo francês Carrefour lamentou a "morte brutal" e garantiu que tomará as "medidas cabíveis para que os responsáveis sejam punidos legalmente".