Comerciantes e donos de academias protestam contra volta das restrições | Foto: Reprodução | Redes Sociais
O prefeito de Belo Horizonte (MG), Alexandre Kalil, decidiu fechar os serviços considerados não essenciais a partir desta segunda-feira, 11. A decisão gerou um protesto promovido por comerciantes e donos de academias em frente à prefeitura.
Por volta das 10h20 os manifestantes fecharam a avenida Afonso Pena até a rua da Bahia, no centro da cidade, segundo informações da BHTrans, divulgadas pelo G1 Minas Gerais. Quase uma hora depois, às 11h10, a avenida Afonso Pena foi fechada nos dois sentidos.
Fechamento do comércio
A decisão de manter apenas serviços essenciais, segundo a prefeitura, leva em consideração os três índices monitorados pelo executivo municipal durante a pandemia: o número médio de transmissão por infectado (RT); a ocupação de leitos de UTI; e a ocupação de leitos de enfermaria.
Ainda conforme o G1, na capital Belo Horizonte, segundo o mais recente boletim epidemiológico, 68.213 pessoas foram infectadas desde o início da pandemia, com 1.957 mortes. É a cidade mineira com mais pacientes infectados e mais óbitos.
Posição da prefeitura
A Prefeitura de Belo Horizonte disse que "lamenta profundamente os impactos que vêm sendo causados pela pandemia nas diferentes atividades econômicas e destaca que sempre manteve diálogo com esses setores para construir conjuntamente alternativas e soluções para redução de danos".
A resposta diz ainda o objetivo da medida: "O Município seguirá monitorando os indicadores epidemiológicos e analisando os dados juntamente com a equipe de infectologistas que integram o Comitê de Enfrentamento à Epidemia da Covid-19 para avaliar sobre a possibilidade de mudanças no processo de reabertura. O fechamento das atividades não essenciais não tem qualquer caráter punitivo ao comércio. O objetivo é diminuir o volume de pessoas em circulação para conter a expansão do contágio. Tão logo os indicadores permitam, o processo de flexibilização será retomado".